16.2.09

 

Novo endereço

O Idéias sem ponto está agora em novo endereço:

http://brunoguedes.wordpress.com

Visite!

21.5.07

 

E o Vasco, hein?

Um bizarro espetáculo tem sido proporcionado pela imprensa brasileira em torno do milésimo gol de Romário. Assim como o Baixinho colocou seu objetivo pessoal acima do clube em que atua, os jornalistas fizeram o mesmo, infelizmente.
O Vasco venceu ontem o Sport Recife por 3 a 1. E alguém se interessou por isso? Duas vitórias em dois jogos, uma campanha mais que surpreendente. Mas e daí? A imprensa parece acreditar que se torce pelo Romário acima do Vasco. Acho que eles vem a imagem de milhares de Euricos na arquibancada de São Januário.
Esqueceram também a fraude nas eleições na Colina, esqueceram a manifestação de torcedores na frente do Superior Tribunal de Justiça.
Mais uma vez o brasileiro joga o lixo para debaixo do tapete.

18.5.07

 

Mais uma turma pro xadrez!

Ontem, mais 46 pessoas supostamente envolvidas em esquema de corrupção foram presas Brasil afora. Em um trabalho de inteligência da Polícia Federal, a quadrilha de fraudadores de licitações espalhada por Maranhão, Mato Grosso, Bahia foi para a cadeia.
E entre os presos, e já soltos, pois vão responder o processo em liberdade, estão deputados, prefeitos, governadores e empresários.
Mais um belo trabalho da PF que não se intimidou com o alto escalão político e empresarial envolvido no esquema. E tem político para tudo quanto é gosto envolvido. Tem gente do PDT, PT, PSDB. A festa da democracia!
Agora, sempre se dizia que nos morros, se tira um bandido de circulação, em seguida vem outro. É a vez da mesma estória se repetir no asfalto, ou melhor, nos prédios públicos.

18.4.07

 

Resumo Esportivo

Para quem curte esportes, está no ar o blog do programa Resumo Esportivo, da Rádio Universitária da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora). Diariamente os comentaristas do Resumo se revezaram levando muita informação e novidades do esporte.





O endereço do blog é o seguinte: http://www.resumoesportivo.blogspot.com





Para ouvir a Rádio Universitária é só acessar http://www.radio.ufjf.br


O Resumo Esportivo vai ao ar de segunda a sexta às 17 horas.






Confiram!!!

29.3.07

 

Sempre lutando pelo direito democrático!

O agora “Democráticos”, e ex-PFL fez uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral sobre o troca-troca partidário, que sempre ocorre após eleições. Como resposta ouviu que o mandato de vereadores e deputados pertence aos partidos e não aos políticos. Falta agora a definição de quando essa medida passará a valer. Para o TSE a atual legislatura estaria coberta por sua decisão.
O “Democráticos”, incluídos, Marco Maciel, Jorge Bornhausen, César Maia, vão sair ganhando com a decisão. A consulta é resultado das seguidas perdas de parlamentares que debandaram para os lados do governo.
A infidelidade partidária é prática comum e lamentável da política brasileira. Porém, não é de bom tom mudar a música no meio da dança. Uma solução para que políticos não pulem de partidos com tamanha irresponsabilidade e desrespeito com os eleitores seria a eleição por meio de listas, onde se vota em partidos. Nesse caso, os gastos de campanha, na teoria, seriam reduzidos.
Se quem se candidatou em 2006 tinha direito de mudar de partido quando bem entendesse, que isso seja garantido, e não se mude por uma canetada do TSE. Afinal, quando eram os Liberais da era FH, cansaram de ter políticos de ocasião enchendo suas fileiras.

20.3.07

 

Por um passado cada vez mais longe de voltar

Se o Brasil é o país do futebol, o Rio de Janeiro sempre pode ser considerado a capital mundial do esporte bretão. Por terras fluminenses a bola sempre rolou redonda, os maiores craques sempre desfilaram seus talentos, e as torcidas sempre foram um show a parte. Contudo, desde o começo da década de 90, o futebol do Rio passa por um período de decadência profunda. Letargia essa que parece sem prazo para acabar.
Desde 2000 quando o Vasco bateu o São Caetano, fluminenses não conseguem vencer um Campeonato Brasileiro. Na primeira década do século XXI, nenhum time do Rio levantou o mais importante trófeu nacional. Panorama bem diferente da década de 80, quando metade dos canecos vieram para perto do Pão de Açucar. Nos seis campeonatos disputados desde 2000, quatro acabaram em São Paulo. Na década de 90 os paulistas venceram cinco vezes, contra quatro títulos dos fluminenses.
Na década atual, a melhor posição de um clube do Rio no Brasileirão foi o terceiro lugar do Fluminense em 2001, no ano seguinte o tricolor conseguiu o quarto lugar, e em 2005 o quinto. Ano passado o Vasco, acabou a competição em sexto. Pouco para um Estado acostumado com seus clubes nos lugares mais altos do campeonato nacional. Ainda nessa década, o torcedor do Rio amargou ainda algumas tristes campanhas. Em 2002, o Botafogo foi o vigésimo sexto colocado e acabou rebaixado para a Segunda Divisão do Brasileiro. Os outros três grandes não cairam, mas precisaram lutar muito para ficar na Primeira Divisão.
Outro sinal da péssima fase que o futebol do Rio vive é a qualidade dos outros clubes do Estado, os chamados “pequenos”. Enquanto em São Paulo, os pequenos cresceram e conquistaram lugares importantes no futebol nacional, o Rio se reduziu a Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco. Outrora ossos duros de roer, Bangu e América hoje não são nem sombra de um passado glorioso, com títulos estaduais e participações respeitáveis no Campeonato Brasileiro, vale lembrar que o Bangu foi vice nacional em 85 e o América quarto colocado no ano seguinte.
Desde 88 o Rio não conta com cinco participantes numa mesma edição do nacional. Pior, desde 2002 o Estado não tem um representante na Segunda Divisão (com exceção do Botafogo, vice campeão da Segundona em 2003). Na Terceira Divisão só vexames, no ano passado, dos quatro participantes do Estado, apenas dois passaram da primeira fase, Americano e Cabofriense, que caíram na fase seguinte. Desempenhos medíocres para um torneio composto por quatro fases. A última boa campanha na terceirona foi do Americano, em 2004, quando o time de Campos dos Goytacazes chegou em ao quadrangular final, mas acabou derrotado em terceiro lugar, não conseguindo vaga na Segunda Divisão.
Como comparação, em 2001, São Paulo emplacou nove times na Primeira Divisão nacional. Outros estados, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul, conseguiram colocar nessa década um terceiro representante. Enquanto o Rio, parece estar perdendo forças e a cada ano mais perto de perder de vez sua quarta força.
Depois de quatro de décadas de equilibrio entre Rio e São Paulo, nos primórdios do profissionalismo, os fluminenses assumiram o posto de melhor futebol do país em meados da década de 70. Os quatro grandes eram os mais ricos do Brasil. Assim a década de 80 foi brilhante. Com a hegemonia econômica no futebol indo pra São Paulo no começo dos anos 90, o futebol carioca viu seus craques irem para a terra da garoa e os títulos escassearem. Atualmente, resta o título de futebol mais charmoso e de campeonato mais emocionante, devido a criativa fórmula de disputa, porque bom futebol mesmo, agora passeia por outros campos.


3.12.06

 

Entre justiça e emoção, pontos corridos faz quatro anos no Brasil

Durante trinta e dois anos, o Campeonato Brasileiro foi disputado com várias fórmulas. Era mais fácil ganhar na loteria a acertar como seria a disputa do ano seguinte. Mas, desde 2003 foi adotado o modelo dos pontos corridos, no qual, todas as equipes se enfrentam em turno e returno, e o campeão é o time com mais pontos. Completados quatro anos da disputa é hora de fazer um balanço dos pontos corridos no Brasileirão. E com a palavra quem mais entende do assunto: o torcedor.
Com 30 anos de profissão, o jornalista esportivo Márcio Guerra considera o modelo um dos maiores avanços do futebol no país. Para Márcio, a fórmula premia o melhor time. “Em 2002, o Santos foi oitavo colocado na primeira fase e acabou campeão. Nas oitavas de final eliminou o São Paulo, que havia sido o melhor com ampla vantagem. Isso não é justo”.
O jornalista considera as disputas paralelas ao título uma atração do campeonato de pontos corridos. A luta por vagas na Taça Libertadores da América, na Copa Sul-Americana e pelo acesso e rebaixamento, mobilizam todos os times, do início ao fim do campeonato. Porém, para a flamenguista e assistente social Anna Cláudia Alves, essas disputas ofuscaram o brilho do campeão. “Esse ano o São Paulo venceu tão cedo, que daqui a pouco ninguém lembra que ele venceu”.
Anna Cláudia reconhece que o sistema é justo, porém sente falta de mais emoção. “Somos um povo latino, gostamos de vibrar. A decisão é insubstituível. Além disso, o futebol não precisa ser justo, essa é a sua graça”. O estudante atleticano Haroldo Lobo Nascimento também acha o modelo atual mais justo, entretanto, propõe uma fórmula diferente. “O ideal seria os pontos corridos, com as duas melhores equipes disputando uma decisão”.
Choro de perdedor
Márcio Guerra discorda de quem acha a fórmula sem emoção. “Todos os jogos tem bom público, porque ganharam importância igual, acabou aquela coisa de só valerem mesmo as fases finais”. Márcio também critica alguns jornalistas brasileiros. “Muitos acham que o Brasil não deve seguir o resto do mundo, como se fossemos muito superiores aos outros países. Mas isso é atrasado. Se dá certo a tantos anos no futebol europeu, porque não trazer para cá?”.
Para o aposentado palmeirense Roberto Oliveira, o futebol brasileiro tem uma dinâmica diferente. “Na Europa, três ou quatro times disputam o título, e cinco ou seis o rebaixamento. No Brasil, uns quinze lutam pela taça e uns quinze também lutam para não cair. Isso em um campeonato de vinte clubes”. Roberto imagina um Brasileirão com um número maior de clubes. “Trinta e seis seria um número razoável. Eles poderiam ser divididos em duas chaves. E os dois melhores de cada decidem o título”, sugere.
Falta profissionalismo
O supervisor industrial e botafoguense Ronaldo Amorim prefere o sistema de pontos corridos, porém, acredita na necessidade de um maior profissionalismo no futebol. Só isso, independente do modelo, faria do Campeonato Brasileiro algo atraente, inclusive no exterior. “Os clubes precisam de uma gestão profissional para manter craques no país. Nos últimos anos a qualidade do futebol caiu, e isso não é culpa do sistema da competição”.
Márcio Guerra também apontou a falta de estrutura como uma barreira a se vencer. “Se o público tem diminuído é culpa da violência e dos absurdos horários dos jogos impostos pela televisão”.Agradar a todos é impossível, assim como cada torcedor tem a escalação ideal do seu time na cabeça, também tem a fórmula mágica do Brasileirão. Entretanto, a mais de cem anos bola rolando em gramados tupiniquins sempre foi sinônimo de emoção. Craques aparecem todo dia, o público é apaixonado. Se os cartolas ajudarem o futebol do nosso país pode ser um show assim como a NBA, como os campeonatos europeus. Com ou sem final.



Momentos para esquecer
Em 1974, Fluminense e Nacional (AM) passaram da primeira fase pelo critério da renda, criado para salvar os grandes que andavam mal das pernas nos campeonatos anteriores.
No campeonato de 79, o número de 94 clubes criou algumas distorções. O Guarani, campeão do ano anterior, jogou apenas três vezes. Para ser terceiro colocado no mesmo ano, o Palmeiras só precisou entrar em campo cinco vezes.
Entre 1980 e 83, os melhores da Taça de Prata, espécie de segunda divisão, garantiam o acesso no mesmo ano. Em 82, o Corinthians foi o quarto colocado no Brasileiro depois de subir no mesmo ano à primeira divisão.
No ano 2000, com a criação da Copa João Havelange, era permitido a clubes da segunda e terceira divisão disputar a fase final. O São Caetano acabou sendo vice campeão, após ter sido segundo colocado também na segunda divisão no mesmo ano.



Público começou a cair na década de 80
A média de público do Campeonato Brasileiro é uma justificativa de quem se opõe aos pontos corridos, mas durante a história ela já oscilou bastante (ver tabela abaixo). Na primeira edição mais de vinte mil pessoas em média assistiram as partidas do torneio com vinte clubes, divididos na primeira fase em dois grupos.
A partir disso o campeonato foi inchando. Determinação da antiga Confederação Brasileira de Desportos (CBD), responsável pelo torneio. O órgão ligado ao governo militar via no Brasileirão uma oportunidade de promover a integração nacional. Assim, em 1979, 94 clubes participaram do Brasileiro, que teve uma das menores médias de público da história.
Depois dessa marca impressionante, o número de clubes foi diminuindo, mas sempre com torneio de grupos e com finais. Na década de 80, a média de público foi de mais de 15 pessoas por jogo.
Na década de noventa, os regulamentos tiveram poucas variações. E a média de público começou a cair. Apenas em 99 a marca de 14 mil por jogo foi superada.
Desde 2003, com a adoção do sistema de pontos corridos, o público oscilou muito. Em 2004, a pior marca da história foi registrada, 8.805 por jogo. Desde a implementação do sistema, a média de público é de pouco mais de 10.500.
Para 2007 a fórmula já está confirmada pela CBF, com a disputa em pontos corridos na Série A e B do Brasileirão.

16.9.06

 

“Esse é o último mandato que disputo”, afirma Paulo Rattes

O candidato a deputado federal Paulo Rattes (PMDB) esteve ontem na redação do Diário de Petrópolis. Ele falou sobre a contribuição que pode trazer a cidade, estando em Brasília. Rattes também revelou que essa será sua última eleição e que pretende votar em Cristóvam Buarque para presidente.
O candidato afirmou que pretende transformar sue mandato em uma incessante luta em prol do crescimento e desenvolvimento de Petrópolis. “Defenderei em Brasília, o meu partido, é claro, mas sempre com um diálogo aberto com os governos federal, estadual, seja quem for eleito, e com o municipal, sempre voltado para o bem da população petropolitana”, garante.
Novas regras
O ex-prefeito afirmou que as mudanças nas regras eleitorais, que restringiram os gastos de campanha, ajudaram os candidatos que gostam de estar em contato com a população. “O povo não gosta de ver o político apenas retocado em uma placa, eles gostam de estar em contato com o político, e essa é a minha maneira de fazer campanha. Isso é o que me garante a liderança nas pesquisas de intenção de voto na cidade”, disse.
Contribuição
Para Rattes as principais ações que ele poderá fazer para a cidade estão ligadas ao desenvolvimento econômico do município, sempre servindo como um elo entre o governo federal e a prefeitura. “Através do diálogo se pode fazer muito, assim como já fiz, como prefeito e como secretário de Estado”, afirma.
Uma das batalhas que Rattes travará se eleito é pela vinda de uma universidade pública para Petrópolis. “Esse é um compromisso do nosso futuro governador, Sérgio Cabral. A nossa intenção é transformar a cidade, em um pólo universitário, que certamente, estimulará o setor de serviços, como já acontece em muitas outras cidades”, promete Rattes.
O candidato ainda garante que lutará por mais recursos para o sistema de saúde no município. Além disso, a ligação Bingen-Quitandinha está entre as prioridades do político.
Reforma política
Rattes mostrou sua intenção em participar da comissão que discutirá a reforma política no Congresso. “Defenderei a adoção do voto distrital misto, que garantirá maior representatividade de cada região e aproximará cada candidato do seu eleitor”, disse. Segundo o candidato, esse tipo de eleição baratearia os custos das campanhas. “Seria o fim do Caixa 2”, profetiza.
Outras bandeiras que Rattes levará a Brasília é a manutenção do voto secreto nas no Congresso, além de uma regra bem definida sobre a fidelidade partidária. “Com a instituição da cláusula de barreira, o número de partidos se reduzirá. E isso se faz necessário, para acabar com a barganha política e acabar com os mensalões”, afirma.
Cristovam Buarque
Rattes revelou que está inclinado a votar no candidato do PDT para presidente da República. “Ele é o único que me empolga, por defender a causa da educação. A base da democracia é a educação, além de ser a melhor forma de se construir um cidadão mais qualificado, por conseqüência, uma sociedade melhor”, garante o ex-prefeito.
Último pleito
“Esse é o último mandato que disputo, e farei dele, uma incessante luta para trazer o melhor pra minha cidade”, disse o experiente político.
Ontem a agenda de Rattes, teve visitas a indústrias, no Bingen, em Itaipava, além de uma visita ao Morro do Alemão. “Tenho um grande eleitorado lá, e é um local onde sempre fui recebido com muito carinho”, conta o candidato, que garantiu já ter cruzado a cidade de leste a oeste e de norte a sul.

14.9.06

 

“Voto nulo não é protesto é suicídio político”, diz Alfredo Sirkis

O candidato ao Senado pelo Partido Verde, Alfredo Sirkis, esteve em Petrópolis fazendo uma caminhada no centro ao lado do candidato a deputado federal Leandro Sampaio (PPS) e do candidato a deputado estadual André do PV. Antes de ir as ruas, porém visitou a redação do Diário de Petrópolis.
Sirkis criticou quem pretende votar nulo nas eleições. “Isso só favorecerá os políticos tradicionais, que serão eleitos ainda mais facilmente, e dificultará a renovação. Para mim, não é um voto de protesto e sim um suicídio político”, afirma.
Rio abandonado no Senado
De acordo com Sirkis, o Estado do Rio de Janeiro tem sido muito mal representado no Senado. “Dois de nossos senadores tem um índice de faltas absurdos. Sérgio Cabral não compareceu a 50% das sessões, enquanto Marcelo Crivella não compareceu em mais de 85%, isso é inadmissível. Já o terceiro senador, Saturnino Braga é bem-intencionado mais foi sacrificado pelo seu partido”, analisou o candidato.
Para ele os políticos fluminenses têm muita dificuldade em defender os interesses do Estado em Brasília. “Geralmente, o interesse deles fica voltado para questões nacionais, e não fazem valer a vontade do nosso povo”, disse Sirkis.

O candidato ao Senado pelo Partido Verde, Alfredo Sirkis


Polícias qualificadas
Outro tema abordado pelo candidato ao senado pelo PV é a melhor capacitação das polícias. “É a melhor forma de atenuar e resolver o problema da segurança pública. O policial deve ter dedicação exclusiva, e para isso acontecer, ele deve ser bem pago e bem treinado”, assegura.
Duas propostas que Sirkis vai levar ao Senado são mudanças de penas criminais. “Um autor de crime bárbaro, como um assassinato, por exemplo, não deve sair da cadeia após cumprir apenas um sexto da pena. E por outro lado, a pessoa que comete um crime não violento, não deve ficar preso, superlotando nossas delegacias e penitenciárias, deve haver algum tipo de pena alternativa para esses infratores”, sugere o candidato do PV.
Defesa do meio-ambiente
Sirkis pretende lutar por bandeiras antigas dos ambientalistas, como as questões da defesa da Amazônia, do Pantanal, além do desenvolvimento e luta da ecologia urbana. Em Petrópolis, ele acredita que haja muita contribuição para lutar contra o processo de favelização na cidade. “Deve haver um trabalho em cima de mecanismos que permitam o setor da construção civil tenha crédito para construir para os mais pobres. Por outro lado, os de menor renda precisam de crédito para comprar sua moradia”, criticando ainda o setor, da construção, que segundo ele, só constrói para as classes mais altas.
O candidato ainda afirmou que em Petrópolis deve ser elaborado um projeto para conter as favelas já existentes e urbanizá-las. “É necessário um grande apoio do governo federal para realizar esse trabalho nas áreas mais carentes, tanto de Petrópolis, quanto todo o resto do Estado”, alerta Sirkis para a necessidade de parcerias.
Corrida ao Senado
“Uma eleição diferencial, de alto nível”, assim Sirkis define a campanha para o Senado Federal no Rio de Janeiro. Ele garante que não há nada garantido nessa disputa pela grande quantidade de indecisos. “Cerca de 45% dos eleitores ainda não decidiram em quem votar, segundo pesquisas que fizemos”, revela.
O candidato garante que respeita todos os concorrentes, afirmando que todos deram contribuições ao Estado do Rio, mas é necessário haver uma diferenciação política. “Busco o voto de quem quer um senador que não dê carta branca ao Lula, assim como a Jandira fará, afinal, ela é uma aliada de coração do presidente. Porém, também busco a confiança de quem não quer dar uma recompensa para Garotinho, Rosinha e Severino Cavalcanti, através de Francisco Dornelles.
Para Sirkis, os dois candidatos que polarizam a corrida ao Senado, são duas vertentes da base aliada do governo federal e do governo estadual também, ele seria então uma terceira via nessa disputa.
Reforma política
O candidato garante que uma reforma política verdadeiramente séria surgirá de uma mudança no sistema eleitoral. Como sugestão, deixa duas formas que ele acredita como ideais para as eleições. “Acredito que o voto por listas fechadas, onde o eleitor votaria exclusivamente no partido, seria a melhor solução para acabar com o personalismo e o assistencialismo”, sugere Sirkis, que ainda oferece a opção do voto distrital misto, onde metade eleitos sairiam da lista fechada, e a outra metade dentre as regiões do Estado, que teriam seus eleitos proporcionais a sua população.
Dessa forma, Sirkis acredita que o gasto nas campanhas será reduzido, além do tempo do horário eleitoral que também diminuirá.
Sirkis revelou que vê pequenas chances dessa reforma ser aprovada. “É difícil imaginar os eleitos por esse sistema, mudando as regras do jogo”, disse. O candidato ao Senado também não é otimista quando o assunto é a renovação política em 1º de outubro. “O Severino Cavalcanti deve ser eleito em Pernambuco; em São Paulo, Paulo Maluf deve ser consagrado o candidato mais votado do país, infelizmente os tradicionais serão eleitos”, lamentou.
O assistencialismo e a compra de votos seriam para Sirkis a grande perversidade do sistema no voto personalizado. “Cada dia que passa os políticos aumentam o trabalho em centros assistenciais, que caracteriza um compra de voto”, afirmou.
Leandro Sampaio
O candidato a deputado federal também esteve na redação do Diário e se mostrou confiante nessa reta final das eleições, principalmente pela boa previsão de votos de Fernando Gabeira, candidato da coligação “Unir para mudar”, composta por PPS-PFL-PV. “Nunca imaginei torcer por um concorrente, mas se eu não fosse candidato meu voto certamente seria dele”, garantiu Leandro.
O ex-prefeito contou que além da campanha que tem feito na cidade, principalmente no centro, também tem visitado as cidades de São José do Vale do Rio Preto, Areal, Levy Gasparian, Teresópolis, Duque de Caxias, Volta Redonda, Barra Mansa, Angra dos Reis, Cabo Frio e Arraial do Cabo.

12.9.06

 

P-2 prende quadrilha que assaltou a casa de Roberto Jefferson

A quadrilha que assaltou a casa do ex-deputado Roberto Jefferson foi presa na manhã de domingo, por agentes do Serviço Reservado da PM (P-2). Os assaltantes, que são da cidade do Rio de Janeiro, confessaram em depoimento na 105º que nos últimos dois meses cometeram vários crimes na cidade.
Os acusados, identificados como M.N.L., 36 anos, S.S.R.R.M., 30 anos, J.R.O., 29 anos, a acusada E.S.S., 26 anos e a menor C.O.A., 17 anos, foram presos na Rua Souza Franco, no centro da cidade.
A prisão em flagrante da quadrilha aconteceu por volta das 10h30 de domingo. Um telefonema anônimo para o Disque-Denúncia informou que um Palio Vermelho, estava parado em um posto de gasolina na Rua Dr. Sá Earp com quatro elementos, que pareciam observar as residências do local, além do próprio posto. Uma viatura foi então, enviada para o local, S., que estava fora do carro, ficou nervoso quando avistou os policiais e passou uma arma para M., que estava no banco do motorista do veículo.
Os assaltantes saíram do posto em direção ao centro e foram abordados cerca de 800 metros depois. Ao revistar os homens e o veículo, encontraram duas armas, marca Rossi, roubadas, atrás do porta CD´s. Também encontraram documentos falsos, portados por M., 10 cartuchos de munição e quatro telefones celulares. O número do chassi também estava adulterado e mais tarde se verificou que ele também era fruto de um roubo, na área da 39º DP, no bairro da Pavuna, Rio de Janeiro.
Os quatro elementos foram encaminhados para 105º DP, onde prestaram depoimentos. M. disse estar no posto com um comparsa, e suas companheiras, esperando uma garota de programa conhecida como Andréa, que indicaria novas residências para furto. Confessou que junto com S., J.R., e um outro homem, conhecido como “Gago”, fizeram vários roubos na cidade nos últimos dois meses. Entre os crimes, estão os assaltos na casa do ex-deputado Roberto Jefferson, e a de um empresário no Bingen, ambos em agosto.
Segundo M., o assalto na casa de Jefferson teria sido coordenado por J.R., que é irmão de uma funcionária da casa. O assaltante revelou que o produto do assalto na casa do ex-deputado, no Valparaíso, teria sido vendido em um antiquário em Copacabana, por R$ 7,5 mil.
Os ladrões contaram também, em depoimento, que um quinto elemento estaria envolvido nos crimes. Seria um homem conhecido como “Coroa de Petrópolis”, que seria o principal responsável em fornecer informações sobre residências para furto, dias de pagamento em bancos e local onde circulariam grandes valores. O homem atuaria nas regiões Serrana e dos Lagos. O “Coroa de Petrópolis”, teria sido o autor de um assalto a empresa Única, recentemente.
De acordo com os depoimentos dos ladrões, o “Coroa de Petrópolis”, é um homem de 50 anos, baixo, magro, tem sotaque de mineiro e anda sempre com uma bolsa de baixo do braço. Qualquer informação que ajude a polícia a localizar o “Coroa” pode ser passada pelo telefone 2242-8005. O autor da denúncia não precisa se identificar.
Os três ladrões foram encaminhados para a 59º DP em Duque de Caxias, enquanto a mulher, foi levada para a carceragem feminina da 104º DP em São José do Vale do Rio Preto e a menor foi encaminhada para a Promotoria de Infância e Juventude de Petrópolis.

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